Ouvir, Pensar e Bloggar

Quantas vezes das nossas viagens reais para as longamente imaginadas ...

e quantas dessas tiveram origem nas vivências de outros. Eis que por breves momentos estas são mais nossas do que de quem as viveu.

Quantas conversas e histórias temos vontade de registar e contar e quantas dessas temos necessidade de voltar a contar só porque nos fazem sentir bem ou mais atentos ou ainda vivos.

Quantas musicas se entranham na alma quando estamos dispostos a ouvir.

É por tudo isto que a "TocadoLado" poderá estar aqui

Immortals

Maio, Junho e Julho

Biography.com Born on This Day

Canto do Tomás

O espaço para a animação dedicado ao meu filho: Film Trailers by Filmtrailer.com

O Oráculo - The Extraordinary Adventures of Adèle Blanc-Sec

França - La fille du puisatier

Petit pains et baguettes:

UK - West is West

O que existe de novo na ilha:
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Espanha - Bienvenidos al Sul

Tão perto e tão longe de nós o cinema dos nuestros irmanos
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Itália - Manuale d'Amore 3

O gosto a mar desta terra banhada pelo mediterrâneo:
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As apostas do Tocadolado (1) - X-men first class

A aposta num certo tipo de cinema e de encantamento:

As apostas do Tocadolado (2) - Season of the Witch

Promessas revelações e outras contradições:
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cinema e Argumento

Cinema e Argumento


Ontem assisti ao Globo de Ouro 2011 sem qualquer expectativa. Pensem bem: como esperar surpresas e ousadias de um prêmio que indica Alice no País das Maravilhas como melhor filme de comédia e ainda seleciona Johnny Depp por dois papeis que são considerados os pontos baixos da carreira do ator? E não venham me dizer que foi falta de opção… Kick-Ass estava aí e foi solenemente ignorado. Portanto, não foi surpresa alguma acompanhar uma festa previsível e sem novidades, onde nas categorias de cinema foi feito o óbvio e nas de TV apostaram em escolhas não muito agradáveis.
Como todo ano, o Globo de Ouro se firma como apenas um evento. É perceptível como os vestidos, as entrevistas e os atores confraternizando são muito mais importantes que os prêmios em si. Ao contrário do Oscar, o GG se importa apenas em aparecer nos jornais e nas revistas – porque, convenhamos, qualquer premiação que se considera séria não convida Justin Bieber para apresentar qualquer categoria. Ou seja, assistir o Globo de Ouro é sinônimo de imaginar como deve ser prazeroso para os atores sair num domingo à tarde para tomar champagne, conversar com gente famosa e arrasar nos looks para chamar a atenção. Os prêmios são um mero detalhe. Mas isso não é novidade.
Algumas considerações sobre a cerimônia:
CINEMA
- Errar é humano. Insistir no erro é burrice. Ricky Gervais foi um insosso apresentador no ano passado e na cerimônia desse ano mostrou, novamente, que não foi a melhor das escolhas. Quando não passa despercebido (as milhares de categorias impedem que um apresentador do Globo de Ouro tenha muito espaço), apostava em piadas perigosas, brincando com a reputação de alguns presentes na festa.
- De todos os prêmios, o que mais me deixou contente foi o de Melissa Leo. Agora todo mundo vai inventar de dizer que ela já arrebentava desde Rio Congelado (eu já declarava isso desde o lançamento do filme e, inclusive, Leo tinha minha torcida para vencer o Oscar), mas o fato é que a atriz tem tudo para faturar o prêmio da Academia esse ano. Sua colega Amy Adams já não parece mais ser forte concorrente (Leo também venceu o Critics’ Choice).
- Ainda é cedo para dizer, mas, ao que tudo indica, A Rede Social será o grande vencedor do próximo Oscar. Ano passado, essa sensação estava com Avatar(Guerra ao Terror só foi aparecer semanas depois desbancando todos os candidatos, incluindo o filme de James Cameron, em tudo que é prêmio), mas duvido muito que o longa de Fincher perca o favoritismo. Uma pena, já que nem de longe merece essa badalação toda.
- Sério que tem pessoas surpresas com A Origem saindo de mãos vazias? É aquele típico caso de filme que não chegou aos cinemas na temporada de premiações. O longa de Nolan foi para os cinemas cedo demais. Pode ter certeza que se tivesse sua estreia no final do ano, estaria ganhando tudo. Mas ao menos era de se esperar que tivesse levado o de trilha para não sair de mãos abanando…
- Annette Bening e Natalie Portman. Será interessante acompanhar essa disputa. Óbvio que Bening vencerá o SAG, mas ainda assim não consigo ver a atriz como a favorita ao prêmio da Academia. Portman é desfavorecida pelo filme (cult demais, enquanto Minhas Mães e Meu Pai é o queridinho indie do ano), mas tem um papel que exige mais. Mas como queimei minha língua ano passado achando que Meryl venceria o Oscar só com o GG em mãos, minha aposta, por enquanto, fica com Bening.
Já no segmento televisivo, o Globo de Ouro conseguiu trazer algumas surpresas (a maioria delas decepcionante, é verdade). A TV se beneficia por ter um campo bem mais amplo de indicados, apesar da bagunça que é a categoria de coadjuvantes (é o cúmulo do absurdo misturar série, minissérie e telefilme). Mas, assim como o clima da premiação, quer destacar os nomes badalados do momento e os sucessos de público. Só isso para explicar uma segunda vitória de Glee. De qualquer forma, foi muito mais interessante acompanhar os prêmios para as séries do que para o cinema. O meu balanço geral sobre essa parte da cerimônia:
TV
- Como um prêmio popular e que tem como missão conseguir a maior audiência e destaque possível na mídia, o Globo de Ouro premiou, novamente, a modinhaGlee. O estouro da série já passou e é de se surpreender que o prêmio tenha ignorado solenemente o Emmy, deixando de lado a ótima Modern Family, que não recebeu prêmio algum.
- Jane Lynch é, de fato, a estrela do elenco de Glee e, de maneira alguma, contesto qualquer prêmio para a ótima atriz. Por um outro lado, qualquer celebração para o banguela Chris Colfer é puro exagero. O garoto é gay na vida real e, na série, tem a mesma cara e o mesmo jeito que apresenta em entrevistas e prêmios. Colfer é ele mesmo no seriado. Se isso é sinônimo de ser bom ator, então, ele realmente mereceu…
- O reinado de Mad Men parece ter chegado ao fim (também, depois de três anos vencendo…). Nada mais óbvio, portanto, do que premiar Boardwalk Empire. Sempre existe aquele blá blá blá que é puxa-saquismo porque tem o nome de Martin Scorsese envolvido – e, talvez, até seja – mas é programa da HBO. Ou seja, não tenho a audácia de contestar qualquer coisa. Qualquer outra série vencendo (incluindo a também recente The Walking Dead) seria ilusão.
- Laura Linney foi devidamente coroada por seu maravilhoso desempenho emThe Big C. Esse, que era o prêmio de TV que eu mais esperava, foi amenizado porque a atriz não compareceu ao prêmio devido ao falecimento do seu pai. De qualquer forma, clap clap para Linney, ela mereceu!
- Momento WTF? da noite foi a tal de Katey Sagal vencendo melhor atriz em série dramática. Não vejo Sons of Anarchy, mas só de saber que uma categoria dessas não tem Glenn Close concorrendo por Damages já ganha o meu desprezo. Quanta audácia deixar Patty Hewes de fora!
MELHOR FILME DRAMA: A Rede Social
- runner-up: Cisne Negro
MELHOR FILME COMÉDIA/MUSICAL: Minhas Mães e Meu Pai
- runner-up: não quero acreditar que qualquer outro possa vencer além desse.
MELHOR ATOR EM DRAMA: Colin Firth (O Discurso do Rei)
- runner-up: Jesse Eisenberg (A Rede Social)
MELHOR ATRIZ EM DRAMA: Natalie Portman (Cisne Negro)
- runner-up: Nicole Kidman (Rabbit Hole)
MELHOR ATOR EM COMÉDIA/MUSICAL: Johnny Depp (Alice no País das Maravilhas)
- runner-up: Jake Gyllenhaal (O Amor e Outras Drogas)
MELHOR ATRIZ EM COMÉDIA/MUSICAL: Annette Bening (Minhas Mães e Meu Pai)
- runner-up: Julianne Moore (Minhas Mães e Meu Pai)
MELHOR ATOR COADJUVANTE: Christian Bale (O Vencedor)
- runner-up: Andrew Garfield (A Rede Social)
MELHOR ATRIZ COADJUAVANTE: Amy Adams (O Vencedor)
- runner-up: Melissa Leo (O Vencedor)
MELHOR DIREÇÃO: David Fincher (A Rede Social)
- runner-up: Christopher Nolan (A Origem)
MELHOR ROTEIRO: A Rede Social
- runner-up: O Discurso do Rei
MELHOR TRILHA SONORA: Hans Zimmer (A Origem)
- runner-up: Trent Reznor & Atticus Ross (A Rede Social)
MELHOR ANIMAÇÃO: Toy Story 3
- runner-up: Como Treinar o Seu Dragão
MELHOR FILME ESTRANGEIRO: Biutiful (Espanha)
- runner-up: Em Um Mundo Melhor (Dinamarca)
MELHOR CANÇÃO: “Coming Home” (Country Song)
- runner-up: “I See the Light” (Enrolados)
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Underdog: Black Swan

Referências do Cinema:

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